Eu senti que estava em outro planeta!

É, realmente fui abduzida pelo maior evento de marketing digital do Brasil, o RD SUMMIT.

Talvez há alguns anos atrás o evento tenha tido como tema principal o marketing digital, a estratégia de conteúdo rico e a jornada do cliente em nossas páginas e redes sociais.

Só que a deste ano tenho certeza que foi completamente diferente. As palestras, os insights e as rodas de conversas só falavam de uma coisa: humanizar a marca.

Mais do que entender de algoritmo, de estrutura de funil e de ter todos pontos de contatos abertos esperando nosso lindo futuro cliente, é entender como vamos encantar ele a ponto de se tornar um fã de carteirinha que vai escrever um conteúdo no LinkedIn sobre um tal evento de três dias. Alô, RD Station!

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E a pessoa certa para falar deste assunto é a Beatriz Guarezi, fundadora do Bits to Brands, uma newsletter completíssima de Branding, que vai desde tendências, referências de boa qualidade e análise de estratégias.

A sua palestra no RD SUMMIT não foi diferente, aprendemos muito sobre amor e respeito. Oi? Amor e respeito?

Isso mesmo! Em um simples gráfico, a Beatriz traduziu o que seriam marcas que temos muito respeito e pouco de amor, ou seja, que já se tornaram essenciais pro nosso dia a dia mas que não levantamos a bandeira para defender (spoiler: Meta, antigo Facebook) e marcas que temos muito amor e pouco respeito, que costumam vir no hype da descoberta por serem divertidas e bonitas, mas que se não se comprovam úteis, acabam sendo esquecidas.

Mas realmente ser uma marca relevante, ela deve estar no quadrante de muito amor e muito respeito. Alguém duvida que a Bits to Brands é o meu exemplo para este quadrante? <3

São marcas que possuem relevância e benefícios claros, além de storytelling e conexão emocional. E para visualizar isso, a Beatriz trouxe 3 cases super interessantes:

Identificação

E se a sua marca fosse motivo de briga?

Atire a primeira pedra quem não se irritou ao jogar Banco Imobiliário. Primeiro, é sempre a discussão de quem vai cuidar do dinheiro ou quem vai começar o jogo. Depois você perde as notinhas embaixo do tabuleiro, é um querendo roubar imóvel do outro.. enfim, sempre tem alguém que fica pra trás, que decreta falência e acredita que tudo foi uma conspiração contra ele.

Pois bem, a Hasbro (que é a fabricante do Monopoly) descobriu que oito em cada dez pessoas brigam quando jogam. É inevitável.

KesselsKramer
FOTO: MONOPOLY

Ela assumiu que a experiência do próprio jogo é uma discórdia constante e lançou uma campanha escancarando esta realidade, mas que faz com que a gente reflita o quão bom é ter a possibilidade de experimentar as divergências na própria sala de estar.

Olha a diferença nítida de identificação que nós temos com cada propaganda. Bizarro, né?

É assim que se faz quando alinhamos dados dados de consumidor e criatividade!

Ritualização

Mais que vender o produto, é fazer parte da rotina do cliente. O que a marca pode agregar para além daquilo que lhe gera, efetivamente, o lucro?

O exemplo de milhões da marca que está dando o que falar: Sallve.

Com o slogan “Sua pele é a sua melhor roupa, vem com a gente aprender mais sobre ela”, é uma marca nativa brasileira que conquista pessoas através da boa qualidade e co-criação com o público.

Mas na verdade ela está presente também no momento de se proteger do sol, na hora de levar os produtinhos na mala de viagem e na rotina de skin care com a tiara de pano.

FONTE: SALLVE
FOTO: SALLVE

Baita case, né? Já repensa nos rituais que os seus clientes fazem e que você pode fazer parte também.

E pra finalizar…

Conforto

Se tem uma coisa que todo #millenial ama fazer é: relembrar o tão fantasioso passado.

A doce ilusão de que produtos eram melhores, as músicas eram inconfundíveis e as propagandas eram feitas de nós para nós. Ou até era tudo isso mesmo, mas ficou lá nos anos 2000.

Quando a gente vê Amazon com a Xuxa, o Boticário com Bubbaloo e até Oreo com Castelo Rá Tim Bum, não dá pra ter dúvidas do poder da nostalgia.

A estratégia é perseguir memórias afetivas para criar vínculos com o presente, afinal, com gerações, infelizmente, cada vez mais frustradas, em meio a crises econômicas e excesso de informação, a nossa necessidade de escape para tempos em que tudo era mais simples aumenta ainda mais.

Eu ainda quero #ChocolateDaMônicaDeVolta pra salvar os meus dias!

Espero que, em apenas alguns parágrafos, eu tenha trazido um pouco das inspirações e questionamentos que a Beatriz provocou no palco e que provoca na newsletter.

E aí, bora humanizar a sua marca?

No Grupo Ric Paraná, que me proporcionou esta experiência incrível, temos soluções em produtos digitais que impactam diferentes perfis de público por meio de múltiplas plataformas em âmbito regional, estadual e nacional. Aproveite o time de influenciadores e apresentadores da casa para expandir e humanizar a sua presença no digital. Para mais informações, acesse o link!